Sustentabilidade na moda, saiba mais sobre o assunto

Quando falamos em sustentabilidade na moda, não podemos deixar de falar em "Comércio Justo e Solidário".

Comércio justo (em inglês: fair trade) é um dos pilares da sustentabilidade econômica e ecológica (ou econológica, como vem sendo chamada).

Trata-se de um movimento social e uma modalidade de comércio internacional e tem aumentado de forma relevante no Brasil, que busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados nas cadeias produtivas, promovendo o encontro de produtores responsáveis com consumidores éticos.

A ideia de um comércio justo surgiu nos anos 1960 e ganhou corpo em 1967, quando foi criada, na Holanda, a Fair Trade Organisatie. Dois anos depois, foi inaugurada a primeira loja de comércio justo. O café foi o primeiro produto a seguir o padrão de certificação desse tipo de comércio, em 1988. A experiência se espalhou pela Europa e, no ano seguinte, foi criada a International Fair Trade Association, que reúne atualmente cerca de 300 organizações em 60 países.

Hoje, tornou-se uma campanha latente contra o trabalho escravo e melhores práticas produtivas muito focada no setor da moda, porém, com grande ênfase no setor agrícola cafeeiro principalmente, mas dando espaço a novos setores.

Tendo como princípios: 

A preocupação e o respeito pelas pessoas e pelo ambiente, colocando as pessoas acima do comerciante;

A criação de meios e oportunidades para os produtores melhorarem as suas condições de vida e de trabalho, incluindo o pagamento de um preço justo (um preço que cubra os custos de um rendimento aceitável, da proteção ambiental e da segurança económica);

Abertura e transparência quanto à estrutura das organizações e todos os aspectos da sua atividade, e informação mútua, entre todos os intervenientes na cadeia comercial, sobre os seus produtos e métodos de comercialização;

Envolvimento dos produtores, voluntários e empregados nas tomadas de decisão que os afetam;

A proteção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, das crianças e dos povos indígenas;

A consciencialização para a situação das mulheres e dos homens, enquanto produtores e comerciantes, e a promoção da igualdade de oportunidades;

A promoção da sustentabilidade através do estabelecimento de relações comerciais estáveis de longo prazo;

A educação e a participação em campanhas de sensibilização;

A produção tão completa quanto possível dos produtos comercializados no país de origem.

A indústria 4.0 gerou novos perfis de consumidores. Conectados e com acesso à informação nas palmas das mãos, eles se tornaram mais exigentes e rigorosos com os produtos e serviços que utilizam. Antes passivos, os novos consumidores são protagonistas de todas suas escolhas, reconhecem e preservam sua individualidade.

A preocupação com o meio ambiente e, consequentemente, a cobrança pela sustentabilidade é uma das principais mudanças no comportamento de consumo ocasionada pela nova indústria.

Principalmente os chamados millenials e a geração Z têm exigido que marcas e empresas tenham práticas sustentáveis e sejam compromissados com esses valores. Continue a leitura e saiba mais sobre as oportunidades e desafios da sustentabilidade na moda!

A POLUIÇÃO DA MODA

O mercado de vestuário dos EUA é o maior do mundo com cerca de 28% do volume total (dado de 2016). Muitas empresas aderiram ao modelo insustentável do “fast fashion” que ganhou força a partir da década de 90, onde os consumidores foram acostumados a encontrar roupas novas nas prateleiras quase todas as semanas, em vez de uma vez por temporada.

Mas enquanto a tecnologia permitiu que as empresas produzissem roupas de forma mais rápida e com menor custo, a rapidez do fast fashion ajudou a tornar a moda na segunda indústria mais poluente do mundo, atrás da indústria petrolífera, a segunda em consumo de água depois da indústria alimentícia e a primeira em obsolescência programada superando a indústria de eletrônicos.

Uma única peça de roupa cria uma grande pegada ambiental durante seu processo de vida que inclui a agricultura, colheita, produção, processamento, transporte, uso e descarte. Pesticidas na cultura do algodão, tintas tóxicas na fabricação e os resíduos das roupas descartadas nos aterros aumentam os custos ambientais de uma peça de vestuário.

Alguns materiais, como o algodão, são recicláveis e biodegradáveis, enquanto outros materiais sintéticos, como o nylon e o poliéster, são reciclados, mas não são biodegradáveis. Mesmo lavando essas roupas sintéticas, podem enviar milhares de minúsculas fibras e produtos químicos para o oceano.

Sustentabilidade na moda

As tendências de consumo estão aí para mostrar as prioridades e o comportamento de uma grande parcela dos consumidores. Em contraposição à produção fast fashion, a busca por produtos ecológicos, que não afetam o meio ambiente em sua fabricação é crescente, se tornando uma pauta irrefutável para muitos.

A sustentabilidade no mercado da moda é pensada de forma atrelada uma ideia ligada ao meio ambiente, ou seja, em uma forma de repensar os métodos produtivos aplicados nessa indústria.

O consumo consciente da moda entende a responsabilidade tanto do consumidor como das confecções, e por isso, busca saber de onde as roupas vieram, quem as fabricou e em quais condições, a fim de fazer escolhas cada vez mais sustentáveis.

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